quinta-feira, 30 de outubro de 2008

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Renato Gaúcho quer fazer de S. Januário a Bombonera do Vasco
Com a corda no pescoço nesta reta final de Campeonato Brasileiro, a maior arma do Vasco para se livrar do rebaixamento para a Série B não é um grande jogador, mas impõe respeito: o Estádio de São Januário. Desde a sua primeira passagem pelo clube cruzmaltino, em 2005, quando também trabalhou duro para evitar a queda, o técnico Renato Gaúcho sempre tratou o estádio como seu maior trunfo para motivar os jogadores e assustar os adversários.
Embalado após o crescimento de produção nas últimas rodadas da competição, o grupo tem a exata noção de que os três próximos compromissos da equipe no Rio de Janeiro - dois em São Januário e o clássico com o Fluminense, no Maracanã - serão fundamentais para a permanência na Série A (confira tavela abaixo). Por isso, em suas conversas com os jogadores, Renato Gaúcho ressalta todos os dias a importância do fator casa."Pode parecer um discurso batido, mas São Januário é o nosso caldeirão. Isso aqui tem de ferver, a torcida lotar e empurrar a equipe rumo às vitórias. Sempre digo a eles que o nosso estádio tem de ser a nossa Bombonera", disse o comandante cruzmaltino, em referência ao estádio do Boca Juniors, da Argentina.Na sua passagem anterior pelo clube da colina, a tática deu certo, porém, em um período muito mais folgado para realizar o trabalho. Para efeito de comparação, em 2005, Renato Gaúcho comandou o Vasco pela primeira vez em São Januário no dia 24 de julho, contra o Corinthians, na derrota por 3 a 2.Na ocasião, no total foram 15 partidas em casa, com dez vitórias, duas derrotas (Corinthians e Santos) e quatro empates (Palmeiras, Cruzeiro, Figueirense e Ponte Preta). Ou seja, de 45 pontos disputados, o Vasco conquistou 34, isso em 29 rodadas sob o comando de Renato Gaúcho. Nesta edição, com duas rodadas a mais até o momento a equipe, penúltima colocada, somou apenas 30.

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