domingo, 19 de setembro de 2010

@ IDOLOS


ADEMIR
Nome: Ademir Marques de Menezes
Apelido: Queixada
Nascimento: 08/11/1922 - Recife/PE
Falecimento: 11/05/1996 - Rio de Janeiro/RJ
Características: Arrancada, controle de bola e chute
Gols: 301
Período: 1942 a 1945 e 1948 a 1956

Principais Títulos:
Campeonato Carioca: 1945/49/50/52
Sul-Americano de Clubes: 1948
Octogonal Rivadávia Corrêa Meyer: 1953

Artilharia: Campeonato Carioca: 1949/50
Torneio Rio-São Paulo: 1951
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O "Carrasco do Flamengo" foi o maior ídolo do Vasco em sua época, mesmo em um time cheio de grandes craques. Suas arrancadas demoliam as defesas adversárias, seus chutes fortes e precisos o fizeram por muito tempo o maior artilheiro do Vasco. Em semana de jogo contra o Vasco, muitos times tinham treinos especiais e preparação psicológica para enfrentar Ademir.
Era um jogador completo. Insuperável nas arrancadas, fluía por todo o ataque. Chutes mortais com os dois pés, armava com perfeição. Por conta de seu futebol, os técnicos revolucionaram o esquema tático predominante, tirando um atacante para pôr outro zagueiro na equipe e formar o 4-2-4.
A história de Ademir com o Vasco começa em 1942 quando seu time, o Sport Clube Recife, enfrenta o Flamengo em São Januário. Ademir era o atacante do clube pernambucano e fez três gols da vitória por 5 x 3. Acaba com o jogo no segundo tempo. Era preciso trazer aquele rapaz magro e veloz para São Januário e assim foi feito. O Expresso da Vitória conquista sua maior jóia. Após a conquista invicta do Carioca de 45, Ademir foi negociado com o Fluminense já que o Gentil Cardoso exigiu a sua contratação dizendo que assim conquistaria o campeonato, retornou dois anos depois porque dizia que era um homem dominado pelo coração, que pertencia ao Vasco. Foi decisivo na conquista do Sul-Americano. Brilha intensamente no bi-carioca, em que foi artilheiro, de 49 e 50, e em 1952.
Goleador da Copa do Mundo de 1950, com nove gols, é até hoje o brasileiro que mais marcou em um único Mundial. Ainda em 50, Ademir venceu a enquete de craque preferido do Brasil com cinco milhões de votos. Um milhão e meio a mais do que Getúlio Vargas, eleito presidente no mesmo ano.
É operado em 1953 e tenta se recuperar, mas nunca mais seria o mesmo. Se despede do Vasco em 1956.

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