domingo, 17 de outubro de 2010

@ IDOLOS


JUNINHO
Nome: Antônio Augusto Ribeiro Reis Júnior
Nascimento: 30/01/1975, Recife-PE
Período: 1995 a 2000
Posição: Meio-campo

Juninho era titular da seleção de juniores quando foi contratado pelo Vasco. Ele veio do Sport Clube Recife em meados de 1995, juntamente com o atacante Leonardo, antes do início do Campeonato Brasileiro. Os dois estrearam em amistosos de meio de ano e arrebentaram no primeiro jogo de campeonato, contra o Santos, quando o Vasco virou para 5x3 um jogo que perdia por 2x0 na primeira meia hora. Leonardo fez dois gols e Juninho, um. Leonardo acabou não dando certo e deixou o Vasco no fim de 1995, mas Juninho mostrou um grande futebol e veio a se constituir não somente no dono da sua posição nos diversos elencos formados pelo Vasco durante a segunda metade da década - a maioria fortíssimos e vencedores - como também num jogador fundamental em todos os títulos conquistados pelo Vasco naquele período.
Juninho costumava ocupar principalmente o setor direito do meio-campo, com todas as virtudes que um jogador nesta função precisa para ser considerado completo: Passava, driblava e chutava como ninguém, sendo inclusive emérito cobrador de faltas, era bom marcador e estava sempre bem colocado para armar ataques e contra-ataques e pegar rebotes. Além disso era disciplinado, tinha espírito de liderança e muita determinação. Foi um jogador totalmente identificado com o clube e com a torcida, que o saudava a cada jogo com o coro hei hei hei, Juninho é nosso rei, daí o seu apelido de Reizinho de São Januário. Não se pode encontrar uma explicação lógica para o fato de ter sido preterido em muitas convocações para a Seleção Brasileira, especialmente nas Copas de 1998 e 2002, levando-se em conta a escassez de craques brasileiros com a característica de apoiar pelo lado direito.
A era de Juninho no meio-campo do Vasco foi bastante vitoriosa, com títulos em dois campeonatos brasileiros, uma Copa Libertadores, uma Copa Mercosul, um Torneio Rio-São Paulo e um campeonato estadual. Em todos eles, Juninho foi decisivo, com jogadas e gols inesquecíveis, como por exemplo, o gol de falta que marcou contra o River Plate em pleno Monumental de Nunez, na semifinal da Copa Libertadores de 1998, empatando a partida a oito minutos do apito final; o gol do título do Rio-São Paulo na vitória de 2x1 sobre o Santos; os gols que abriram caminho respectivamente para a demolição do Cruzeiro no Mineirão na semifinal do campeonato brasileiro de 2000 e para a conquista do título na partida final contra o São Caetano no Maracanã; e muitos outros.
Na partida final da Copa Mercosul de 2000, em que o Vasco conseguiu uma vitória histórica por 4x3, de virada, contra o Palmeiras, em pleno Parque Antártica, uma das cenas mais marcantes foi a comemoração de Juninho num dos gols do Vasco, sacudindo a camisa, beijando a cruz de malta, contagiando os companheiros de equipe e a torcida aos gritos.

O ídolo foi eternizado num trecho do canto que a torcida criou em 2007:

Contra o River Plate, sensacional!
Gol do Juninho, no Monumental!

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